Compositor: Andreas Hedlund
A tempestade de neve que cai sobre a hercúlea rocha primaria
Sobre o horizonte coroado pela neve em poder original
Da encosta da montanha um corno de bétula é ouvido
Chorando tons pelas regiões famintas
Com a entidade da angustia da fome arrastando seu jugo
Macilento, olhos profundos, com abdome repartido
O destino dos colonos levado com o véu do inverno
Onde a tempestade destrói e deixa somente ruínas
Densa e ondulada é a nevasca que dá uma luz pálida
O frio proclama seu direito ao reino
Agora o alimento se foi, tudo parece um calafrio de febre
Corrói a alma na dinastia da montanha
A centelha de vida se esvai pela necessidade insaciável
"Meu reino por carne e pão"
Dos ninhos dos corvos uma risada de desprezo é ouvida
Enquanto o poder polar se aproxima devagar
E avalanches nos porões dos picos
Uma rumorosa armada em uma furiosa jornada
Isso leva devastação as vilas, e a avalanche é um sacerdote do sacrifício
E a prisão de cascalhos é o santuário
Entronados na geada eles perdem suas consciências
Em uma serenidade sepulcral eles vão dormir